Guest User
April 2, 2024
Reservamos um chalé na Pousada do Ipê, na cidade de Goiás, para o período de 27 a 31 de março de 2024 (quatro diárias), ao preço total de R$ 2.196,00. Ao chegar, fomos encaminhados ao chalé Jacarandá Mimoso, que na verdade é um quarto com banheiro. A reserva era para duas pessoas, mas só havia ali uma única cadeira, uma única mesa de cabeceira e uma cama de casal que na verdade eram duas camas de solteiro, pequenas, emendadas. A "cama", sem cabeceira, era encostada numa parede coberta de mofo, sob uma janela permanentemente fechada. Para chegar ao chalé, tanto pelo portão do estacionamento quanto pela entrada principal da pousada, tínhamos que atravessar uma área cheia de terra e algumas pedras. Não havia uma calçada que levasse, de um lado ou outro, até o chalé. Como estava chovendo, tínhamos que pisar em poças de água e lama. Quando chegamos não havia um único capacho, ou tapete, para limpar a lama dos pés. Falamos com uma funcionária e ela nos trouxe um tapete de banheiro, já todo sujo de lama. As paredes externas do chalé, que um dia foram brancas, estavam pretas devido à grande quantidade de mofo. O chalé parece ter sido construído sem projeto, porque as três janelas, a porta do banheiro e a porta que dava acesso a uma pretensa varanda ocupavam todas as paredes, não deixando lugar para se colocar a cama. A porta da varanda nem abrimos, porque não havia cadeiras confortáveis para ficar lá fora (e desconfortável só havia uma). Mas o pior de tudo era o banho. Um chuveiro da pior qualidade, com água a conta-gotas, só nos dava duas opções: ou banho geladíssimo ou banho com água fervendo, a ponto de machucar a pele. Foram os piores banhos que já tomei na minha vida. Para não dizer que foi tudo ruim, a pousada é bem localizada e o café da manhã era muito bom, com bom sortimento, e preparado com capricho por funcionárias simpáticas. Já os funcionários do atendimento não faziam muita questão de mostrar simpatia. Tudo isso a mais de R$ 500 a diária.
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